Vários pontos sobre o bem-estar de frangos de corte são amplamente conhecidos e estão incluídos em diversos cenários tais como relatórios, protocolos de avaliação do grau de seu bem-estar, compromissos de empresas, artigos científicos e eventos que buscam melhorias na criação destas aves. Algumas das principais premissas em relação ao bem-estar de frangos são:

Genética: utilizar linhagens de aves que apresentem maior grau de bem-estar e que possam evitar problemas em sua saúde como distúrbios locomotores, lesões ósseas ou distúrbios metabólicos.

Instalações: cuidar com as condições internas do galpão, que possui alto potencial de influenciar de maneira negativa sobre o bem-estar dos frangos, caso sejam negligenciados. É importante atentar a parâmetros amplamente conhecidos sobre as zonas de conforto das aves (de acordo com idade e fase da ave) em relação a umidade relativa, temperatura, ventilação, concentração de gases (amônia, dióxido de carbono), concentração de poeira e qualidade de cama (seca e solta). Sempre que possível, deve-se fornecer aos frangos acesso a varandas e/ou ambiente externo e iluminância natural.

Densidade: adotar menores densidades das atuais utilizadas nos sistemas intensivos de produção.

Enriquecimento ambiental: fornecimento de ambientes mais complexos aos frangos de corte, em quantidade e qualidade suficiente às aves, possibilitando aumento de seu repertório comportamental, incluindo alto potencial da melhoria de sua saúde física e mental.

Métodos de insensibilização: buscar desenvolver e utilizar métodos nos quais não haja a inversão da ave enquanto estas ainda estiverem conscientes, bem como adoção de sistemas mais humanitários como Sistema de Atmosfera Controlada (CAS) ou Sistema de Atmosfera de Baixa Pressão (LAPS).