Atualmente, a produção e consumo de ovos vem se desenvolvendo rapidamente ao redor do mundo, o que traz dúvidas para os consumidores sobre o bem-estar animal nos modelos de produção convencionais. No Brasil a produção cresceu 47% na última década, de acordo com o IBGE, gerando questionamentos sobre quais as vantagens e desvantagens de cada sistema de produção que nos rodeia, logo, o bem-estar é um tópico bastante debatido.
Apesar da busca por lugar no mercado internacional, o Brasil é o país que mais utiliza o sistema convencional, intensivo, sendo realizado em gaiolas, por dois tipos de instalações, as piramidais e verticais, que possuem uma rentabilidade maior, por utilizarem
menos espaço por ave. Esse sistema é altamente criticado por outros países e por seu estilo de manejo, que impede as aves de realizarem comportamentos naturais.
Hoje, apesar da resistência de alguns produtores, que mantiveram seu sistema convencional, é possível visualizar um crescimento nos sistemas “alternativos” no território nacional, como o sistema cage free, que é realizado em galpões, onde as galinhas têm acesso a ninhos, poleiros e local para banho de areia, o mesmo segue os protocolos padrões regidos pela HFAC (Humane Farm Animal Care), sendo uma forma de padronizar e assim trazer ao produtor uma certificação, que apesar de não ser necessária, traz ao consumidor uma segurança em relação ao produto e assim mais transparência na produção. Com isso, a modificação para um sistema de produção que visa o bem-estar animal, traz benefícios ao produtor que atinge uma demanda maior, tanto nacional como
internacional.
Referências
Sistema de produção de galinhas poedeiras no Brasil-2019
Por: Aluno de Iniciação Científica : Vitoria Schimidt
