Sistema cage-free frente às novas tendências de consumo de alimentos

Os anais da história brasileira, sem dúvidas, preservam o início do que seria uma das atividades que mais contribuem para o agronegócio nacional.

A avicultura tem sua raiz presente no descobrimento de nossas terras, pelos portugueses, em 1500. De lá para cá, tem se desenvolvido de tal maneira que hoje, o Brasil, é o maior exportador de carne de frango do mundo, com um total de 4,2 milhões de toneladas, segundo dados de 2019 da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Dados esses que ilustram o potencial da avicultura em gerar emprego e renda aos brasileiros.


Para chegar a esse patamar, a avicultura tem experimentado uma evolução no setor, para adequar-se às novas exigências do mercado e atender as demandas de um consumidor cada vez mais consciente que deseja consumir produtos saudáveis e que sejam provenientes de sistemas preocupados com o bem-estar animal. E é nessa esfera que se encaixa a nova tendência da avicultura, o sistema de criação cage-free, mais conhecido como a criação de aves livres de gaiolas, modelo esse que tende a crescer ainda mais no Brasil.

Esse sistema de criação proporciona bem-estar às aves inseridas na criação, uma vez que elas podem produzir um produto de alta qualidade nutricional a partir de instalações amplas e sem gaiolas, com um ambiente que possibilita que as aves exerçam seus comportamentos naturais. O resultado disso, é um produto de alto valor agregado, que será direcionado ao mercado com um diferencial, uma vez que esse sistema de criação não traz sofrimento às aves.

Além disso, as empresas podem concorrer a uma certificação especial de bem-estar animal que abre as portas para o mercado consumidor, e confere credibilidade quanto a qualidade dos produtos e visibilidade às empresas.

Por: Aluno de Iniciação Científica : Anderson Costa de Oliveira

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