A empresa Lohmann, uma das líderes mundiais em genética avícola, é pioneira na sexagem in-ovo. Pela primeira vez no setor de incubatórios alemão, a Lohmann instalará equipamentos de sexagem in-ovo, após firmar uma parceria com a empresa de sexagem Respeggt, que defende o lema “livre do descarte de pintaínhos”.
A Lohmann anunciou recentemente que o sistema SELEGGT Circuit da empresa Respeggct será instalado no incubatório nos próximos meses. De acordo com a parceria, 3 milhões de pintainhos serão incubados por meio do sistema anualmente.
O Dr. Ludger Breloh, Diretor Administrativo da Respeggct afirma estar muito feliz pela parceria, especialmente sobre as restrições adotadas em relação ao abate de pintainhos a partir de 2024. Com a instalação do processo SELEGGT na Alemanha, mais precocemente este recurso poderá ser desenvolvido e disponibilizado, com soluções economicamente viáveis que auxiliarão no fim do processo de abate de pintainhos.
A prática de abate de pintainhos machos foi oficialmente proibida na Alemanha no início de 2022, com a França seguindo o exemplo. De acordo com Tobias Ferling, diretor administrativo da LOHMANN Deutschland, a instalação do sistema SELEGGT Circuit em um incubatório alemão garante segurança jurídica quando as cadeias de suprimentos optam por utilizar a rotulagem “livre de descarte de pintinhos”.
Como a tecnologia funciona
Os ovos incubados das fêmeas contêm um hormônio chamado sulfato de estrona no líquido alantóide, localizado dentro de uma membrana embriológica, o alantoide. No 9º dia de incubação, uma amostra de fluido alantóide é coletada de cada ovo.
A amostra é coletada após um laser criar um minúsculo orifício, de aproximadamente 0,3 mm, na casca do ovo. O orifício é posteriormente selado com cera de abelha para minimizar a contaminação.
Depois que a amostra de fluido é avaliada usando um marcador patenteado, uma mudança de cor no marcador identificará o sexo do pintainho dependendo do hormônio encontrado na amostra, permitindo que os produtores separem os machos das fêmeas antes da eclosão.
Fontes:
Por Meredith Johnson, WATT Poultry.com