Os parasitos externos são pertinentes na avicultura por serem artrópodes que vivem na pele e penas das aves. Nesse segmento, a infestação de ectoparasitos contribuem na queda de produção, na qual as aves de postura são mais parasitadas por ácaros e piolhos, com agentes patogênicos pela presença de moscas. Sendo assim, faz-se necessário que os produtores realizem um manejo sanitário adequado para manter a saúde das suas aves.
As aves altamente infestadas por ectoparasitos, geralmente, apresentam irritações e coceiras, alisando continuamente as penas com o bico. Em consonância disso, deve-se examinar as aves em busca de ectoparasitos, e se o resultado não for encontrado, o horizonte clinico se empenha nas instalações, observando camas, frestas, rachaduras, poleiros e ninhos.
É importante salientar que, um acompanhamento criterioso e eficiente é imprescindível para avaliar o desempenho das aves e, quando necessário efetuar mudanças nos hábitos nutricionais e ambientais.
As aves merecem cuidados quanto ao manejo e habitação como supracitado. Para examinar as aves deve-se aplicar exames noturnos para detecção de parasitos hematófagos, coletando alguns materiais com espátula ou pinça anatômica e retirar algumas penas do ventre, pernas, asas e pescoço. Em seguimento, acrescentar ao vidro com álcool 70% e procurar um veterinário para prescrever um tratamento ou se necessário o envio das amostras ao laboratório mais próximo. Desse modo, pode-se visualizar formas de controle, na cama: o produto bomba costal é mais prático aplicado em forma de pó, focando em todos os cantos, inclusive embaixo de comedouros e bebedouros. Nas instalações: o bico da bomba costal deve ser inserida nas paredes e ninhos de modo a alcançar rachaduras e frestas, podendo ser usadas fumigações e atentar-se para a concentração do produto, em prol da segurança das aves e do aplicador.
Por: Aluno de Iniciação Científica : Danilo Conceição Santos
Imagem: Foto de Dave Strauss
